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Conheça a Maternidade do Hospital São Rafael

Mensalmente nascem em média 80 à 90 bebês pelo SUS (Sistema Único de Saúde) na maternidade do Hospital São Rafael. Segundo a Dra. Marina Bressan, que atua como obstetra no hospital há mais de dois anos, no mês de junho nasceram um total de 96 bebês, os números incluem partos normais, e também, cesarianas. A maternidade conta atualmente com 13 leitos, e também, com quartos distribuídos na unidade do primeiro andar, onde são atendidas as pacientes particulares. Em 2016 o centro obstétrico do Hospital foi ampliado, e com isso, consegue agora atender as mamães com mais conforto e tranquilidade.

Visitação à maternidade

A enfermeira obstetra, Mônica Mozzaquatro, conta que a maternidade do hospital possui um serviço de apresentação, para as futuras mães que queiram conhecer as instalações do local. As visitas ocorrem todas às quartas-feiras, às 9:30 da manhã. Todas as gestantes que fazem o pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde de Rolândia são informadas sobre esta visitação. “A maternidade do hospital São Rafael já mudou bastante e tem melhorado mais a cada dia. Nós trabalhamos com parto humanizado, com a questão do acompanhante para o dia inteiro, e dos pais dos recém-nascidos poderem passar a noite na maternidade, o que antes não era permitido” explica.

O melhor modo de acolhimento

Segundo a Dra. Marina é necessário se ter uma equipe multidisciplinar para atender do melhor modo, estas mulheres. “Não cabe só ao obstetra os cuidados necessários, é preciso que toda a equipe envolvida, esteja engajada em acolher estas mulheres. Nós não trabalhamos sozinhos, todos trabalhamos juntos” explica. A enfermeira obstétrica, Mariana Brussolo, também acredita que cada profissional tem um papel importante relacionado ao cuidado com as pacientes. Mariana também ressalta que dentro da maternidade existe o compartilhamento de conhecimento por parte dos obstetras, que ensinam, auxiliam e colaboram com ela, e as demais profissionais de enfermagem do setor. Importante ressaltar que além de Rolândia, mulheres de outros sete municípios da região, também são atendidas na maternidade. São eles: Cafeara, Centenário do Sul, Guaraci, Jaguapitã, Lupionópolis, Pitangueiras e Porecatu.

Tecnologia

Hoje a tecnologia também é uma grande aliada na medicina. E no campo obstétrico a intervenção de equipamentos também é necessária. Recentemente a maternidade do São Rafael, recebeu um novo equipamento de cardiotocografia. O novo cardiotocógrafo que foi doado ao Hospital São Rafael, no último dia 07 de Julho, por meio da Secretária de Saúde do Governo Estadual, já está sendo utilizado nas consultas obstétricas. Segundo a Dra. Marina Bressan, este exame é um dos mais importantes durante a gravidez, pois com ele é possível monitorar o bem estar fetal e ainda registrar as contrações uterinas.

Estrutura

Além do trabalho em equipe, e da tecnologia, a estrutura do local onde essas gestantes e posteriormente puérperas são atendidas, são de extrema importância, conforme explicado pela Dra. Marina. O posto de enfermagem fica no meio do centro obstétrico, e há presença de enfermeiras 24 horas. “Uma das coisas interessantes encontradas no espaço físico da maternidade do São Rafael, é que de um só ponto, a equipe de plantão consegue visualizar todas as pacientes. Isso faz com que todas elas, as enfermeiras, tenham a devida atenção à tudo que acontece” explica.

Programas governamentais: REDE MÃE PARANAENSE

Há quatro anos foi implantado no setor, o programa do Governo Estadual chamado “Rede Mãe Paranaense”. O mesmo propõe a organização da atenção materno-infantil nas ações do pré-natal e puerpério e o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças, em especial no seu primeiro ano de vida. Além de Rolândia, outros 399 municípios também fazem parte da Rede.

O público alvo da Rede Mãe Paranaense são as mulheres em idade fértil e crianças menores de 1 ano de idade. Embora a Rede tenha este público alvo, é importante destacar que ações implantadas servem para promover a qualidade de vida de toda a Família Paranaense.

Casos marcantes

A enfermeira, Sarah Martins, trabalha há dois anos e meio na maternidade e entre os muitos acontecimentos ocorridos no local, ela relembra o caso da bebê recém-nascida que foi abandonada na Igreja Matriz, no dia 02 de Maio. Na ocasião a criança foi encontrada por um funcionário da Igreja, e posteriormente encaminhada até ao hospital pelo Conselho Tutelar. “Eu, a enfermeira Mônica e a pediatra Alessandra Freitas, fomos as primeiras a ter contato com a bebê e cuidar dela”.

O bem estar materno-infantil

A saúde materno-infantil é aquela que está ligada tanto às mulheres, quanto às crianças. Segundo a Dra. Marina, este cuidado materno-infantil deve começar ainda no atendimento primário, nas Unidades Básicas de Saúde – UBS que oferecem o pré-natal. Posterior a isso, o setor de maternidade também tem um papel fundamentável nessa questão. Para a profissional, os fatores que contribuem para resultados positivos na questão da saúde materno/infantil, está ligada tanto as condições sociais e culturais de cada mulher, como também, na qualidade do pré-natal. “O pré-natal serve para orientar as gestante, e acompanhar o desenvolvimento dela e da criança. Um adequado pré-natal, na maioria das vezes, gera resultados positivos” conclui.